20.7.11

IRREDENTOS

Rasgam o ar de todos os dias e, como fungos, emergem, do
inferno, corpos répteis que abrem e fecham, a vida e a morte.
Por vezes, não há alquimia, nem saber, nem amor, apenas um
patíbulo. Por vezes,  não há prólogo possível à nossa história.
Somente a sombra do tempo se passeia.

Mário Rui de Oliveira

O VENTO DA NOITE, Assírio & Alvim, Março de 2002

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