O amor e o ódio
ali jazem ambos:
o tempo domando,
o espaço sem bordas.
Sempre revigoram
se findos julgamos
sua seiva morta
seu alor mirrando.
Presentes de sempre
no desenrolar
do vão dia a dia,
somente eles vencem
qualquer acalmia
e opostos perduram
descontinuados
em estuante luta.
António Salvado
ESSA ESTÓRIA, Portugália Editora, Junho de 2008
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