14.4.25

HINO ELEITORAL

Era uma vez um país
chamado a sufragar
as avenças do Luís,
o que está a governar
menosprezando a matriz
da decência no lugar.

Não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.

O hino que ora diz
deixa o Luís trabalhar,
não incentiva o Luís
a debater, e a mostrar
tudo o que tem (ao que diz),
para ninguém suspeitar?

Não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.

Sabendo que o Luís
quer tão-só plebiscitar,
apesar do diz-que-diz,
esse seu modo de estar
no poder, contra a matriz
do governo exemplar,

não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.

Se há quem vote no Luís,
no que vai mercadejar,
privatizar do país
a quem o queira explorar
desde o topo à raiz,
água, terra, fogo e ar,

não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.


© Domingos da Mota

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