chamado a sufragar
as avenças do Luís,
o que está a governar
menosprezando a matriz
da decência no lugar.
Não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.
O hino que ora diz
deixa o Luís trabalhar,
não incentiva o Luís
a debater, e a mostrar
tudo o que tem (ao que diz),
para ninguém suspeitar?
Não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.
Sabendo que o Luís
quer tão-só plebiscitar,
apesar do diz-que-diz,
esse seu modo de estar
no poder, contra a matriz
do governo exemplar,
não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.
Se há quem vote no Luís,
no que vai mercadejar,
privatizar do país
a quem o queira explorar
desde o topo à raiz,
água, terra, fogo e ar,
não votarei no Luís,
no Luís não vou votar.
© Domingos da Mota
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