De repente, parece que nada disto está
nas nossas mãos. O dia começou frio
e aproximam-se ventos fortes. Avistámos
uma patrulha de reconhecimento de longo
alcance. Contactos internacionais
que ultrapassam o nosso entendimento.
A primeira regra de emergência? Avaliar
os recursos disponíveis (talvez uma reza
a S. Judas, padroeiro das causas perdidas).
Mas o progresso avança em ziguezague.
É melhor baixar as velas, todos os homens
ao mastro. Ratinhos indefesos, sem saberem
que a sombra do falcão lhes cobre as costas.
Vítor Nogueira
Comércio Tradicional, Averno, Outubro de 2008
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