Um homem duplo cego
aposta o limite. Um homem que se preze
presume uns degraus abaixo
do limiar de pobreza. Um homem
a ver gente vencida pelo silêncio,
a morrer aos bocados.
Um homem à beira
do fim.
Rui Baião
LADRADOR, Averno, Lisboa, Março de 2012
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