No gesto suspensivo de um sobreiro,
o enforcado.
Badalo que ninguém ouve,
espantalho que ninguém vê,
suas botas recusam o chão que o rejeitou.
Dele sobra o cajado.
Alexandre O'Neill
POESIAS COMPLETAS, Assírio & Alvim, 5.ª Edição, Lisboa, Maio de 2007
Sem comentários:
Enviar um comentário