«Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.» Livro dos Conselhos, El-Rei D. Duarte
30.12.11
25.12.11
Vinicius de Moraes - Poema de Natal
Com a devida vénia, um belo Poema de Natal de Vinícius de Moraes.
24.12.11
Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências
Com a devida vénia, o número duplo (19-20) da Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências;
já estão disponíveis os números 21 e 22.
já estão disponíveis os números 21 e 22.
23.12.11
A grande regressão « Leonardo Boff
Com a devida vénia, um texto de Ignacio Ramonet, colhido no blogue de Leonardo Boff:
A grande regressão « Leonardo Boff
A grande regressão « Leonardo Boff
21.12.11
A Areia dos Dias: Auditoria Cidadã à Dívida Pública Portuguesa
A Areia dos Dias: Auditoria Cidadã à Dívida Pública Portuguesa
Concordo com a Auditoria acima proposta.
Concordo com a Auditoria acima proposta.
11.12.11
Da "Conferência sobre Nada" de John Cage -- Tradução: Augusto de Campos
com a devida vénia, [Da "Conferência sobre Nada", de John Cage -- Tradução: Augusto de Campos], colhida na Revista Errática
1.12.11
O ROMEIRO, D. JOÃO DE PORTUGAL
Regresso enfim, de barba branca,
mirrado de piça e veleidades,
olho pisco, pêlo raro, perna manca,
em busca de que sal, de que saudades
que se manduquem em aberta mesa.
Vejo contudo que em má altura
cheguei à vela que esperava acesa
e não encontro, inexistente e escura.
Afinal onde estou, já que sem nome
o vento me levou a condição?
Não terei terra branda que me tome
e me leve aos infernos pela mão,
pois uma só pergunta me consome:
se não nasci porquê morrer então?
Pedro Tamen
Analogia e Dedos, Oceanos, Asa Editores, Outubro de 2006
mirrado de piça e veleidades,
olho pisco, pêlo raro, perna manca,
em busca de que sal, de que saudades
que se manduquem em aberta mesa.
Vejo contudo que em má altura
cheguei à vela que esperava acesa
e não encontro, inexistente e escura.
Afinal onde estou, já que sem nome
o vento me levou a condição?
Não terei terra branda que me tome
e me leve aos infernos pela mão,
pois uma só pergunta me consome:
se não nasci porquê morrer então?
Pedro Tamen
Analogia e Dedos, Oceanos, Asa Editores, Outubro de 2006
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