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O usurário empilhando riqueza
tal como a coruja alimentando as crias.
As crias crescem e devoram a mãe,
muitos bens acabam por engolir quem os tem.
Distribuídos em redor, crescem as bênçãos,
aferrolhados em casa, sobrevêm calamidades.
Não há bens, não há calamidades,
melhor agitar as asas azuis nas nuvens.
Han Shan
Di Versos - Poesia e Tradução: N.º 15 - Junho de 2009